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Mais uma daquelas noites que vamos ter o privilégio de guardar na memória por muitos e bons anos. Terminou em clima de apoteose a 8.ª edição do Torneio de Futsal, com muito público e muita emoção.
REST. "O PÚCARO" - 3 x JOLUSSILVA/V.SANTOS - 5
Árbitras: Carla Mesquita e Rita Alegre
REST. "O PÚCARO" :
Daniel; Maduro, Tico, Espanhol e Flávio
Golos - Flávio, Maduro e Tico
JOLUSSILVA/V. SANTOS:
Tiago Sobreira; João Pedro, Calixto, Micael Gil, Marc, Mica e Miguel João
Golos - João Pedro, 3; Calixto e Marc
Jogo que até as grandes competições dispensam (o Europeu de futebol de 11, por ex.), não podia, de facto, corresponder em termos de emoção e empenho, aos jogos de véspera e ao que se lhe seguiria.
Mesmo estando em jogo troféus individuais, as equipas apresentaram-se limitadas com "O Púcaro" apenas com 5 elementos e a Jolussilva sem os dois guarda redes que tão boa conta tinham dado de si.
Foi o jogo possível com "O Púcaro" a marcar primeiro, ao 10' e a Jolussilva a dar a cambalhota no marcador aos 13 e aos 14.
Aos 10 e 11 minutos da 2.ª parte o resultado chegou aos 4-1, mas, tal como na meia final, em que chegou a estar a ganhar por 3-0, a Jolussilva permitiu um perigoso encosto no marcador (aos 13 e aos 15).
A história não se repetiu porque João Pedro resolveu de vez, a um minuto do fim, alcançando o seu 13.º golo na prova, insuficiente, face aos regulamentos, para destronar Beto da liderança dos marcadores.
PATRICHAPA - 0 X SUPERFRANGO - 4
Árbitros: António Cardoso e Sílvia Pereira
PATRICHAPA :
Xana; Paulo, Stéphane, Mário Tiago, Joel, Tony, Tico, Pedro Sousa e BA
SUPERFRANGO :
Páscoa; Sérgio, Put, Telmo, Kunka, Dominique, David, André, Marcos e Vítor
Golos - Sérgio, 2; Put e Marcos
Quem esperava muito deste jogo certamente que não saiu defraudado. O que ninguém advinhava é que iriam bastar 2 minutos para definir, de vez, a estratégia de uma e outra equipas no muito que faltava jogar.
Ia o jogo no seu início quando Marcos fez um daqueles remates que parecia condenado ao insucesso. De longe, rasteiro, na direcção do guarda redes. Xana, que tinha feito um torneio irrepreensível, com defesas inclassificáveis, teve direito ao seu segundo de "má fama".
A partir daí a tendência do jogo ficou claramente marcada. Em busca do empate uma equipa pouco (nada) habituada a estar em desvantagem, usando de todas as cambiantes para ter êxito, guardando a vantagem a outra equipa, numa atitude que, com o passar do tempo, foi surpreendendo tudo e todos, pela garra e determinação que colocou nessa tarefa, vendo-se jogadores como Vítor (habitualmente dado ao virtuosismo e ao número individual) a colocarem-se ao serviço do colectivo.
Lá atrás, Páscoa "engatou" uma daquelas exibições que certamente não esquecerá tão cedo (se a memória lhe faltar, basta olhar para a sua vitrine e mirar o troféu de MVP da final).
Dobrou-se o intervalo e a segunda parte ameaçava mais do mesmo. A chegada do 2.º golo, logo aos 4', reforçou as opções.
Defesa mais cerrada ainda, com o tónico de ter 2 golos de vantagem, procura mais desenfreada por ver o tempo a passar.
Primeiro com Xana a desempenhar o papel de GR avançado, mais tarde com BA, de tudo tentou a Patrichapa.
O golo parecia chegar a qualquer momento, mas Páscoa e os colegas tiveram sempre o dom de adivinhar os caminhos da bola.
O marcador caminhava já para o último minuto quando Sérgio, no espaço de 30 segundos, marcou por duas vezes e esclareceu de vez quem levaria a taça mais alta.
Excelente jogo, disputado num ambiente de louvável fair-play perante uma moldura humana numerosa e entusiasta.
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