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... e 3.ª parte de pesadelo!
Estava na cara que o recinto de jogo não oferecia as mínimas condições de segurança para a prática desportiva.
Mesmo assim, público e jogadores foram sujeitos a cinco penosos minutos de um mix de patinagem artística, dança e qualquer coisa parecida com futsal.
Faltou rigor à dupla de arbitragem, terá sobrado alguma má fé aos visitantes.
Aos homens do apito bastava ter assistido a dois minutos de aquecimento para mandar todos para o chuveiro antes mesmo do apito inicial.
Aos responsáveis do Vidigalense impunha-se bom senso pois não consta que os seus atletas usassem sapatilhas especiais (para sermos frontais, e isto não vincula ninguém da ADR Barreiros, apenas quem escreve estas palavras, não terá sido alheia à sua decisão de forçar o início do jogo, o facto de o nosso capitão ter um jogo de castigo para cumprir).
Decorridos cinco minutos (mas podia ter sido logo no primeiro) chegou, finalmente, a decisão que se impunha. Acabar com o jogo. E, mesmo assim, porque o público começou a assobiar ruidosamente.
E então encontrou-se uma decisão alternativa. Continuar o jogo no pavilhão dos Pousos (casa dos visitantes).
A viagem fez-nos bem. De tal forma que, reatado o jogo, com lançamento lateral a nosso favor, chegámos de imediato ao golo.
A equipa reforçou os níveis de confiança e partiu para um resto de "segunda" parte revelando altos índices de concentração e coesão. Aos 20', chegámos ao 2-0, de novo com Duarte a finalizar ao segundo poste.
Com este resultado se chegou ao segundo intervalo. Mesmo esperando a natural reação dos, agora, visitados, nada fazia prever o que se passou a seguir.
Dificilmente uma equipa acumulará tamanha sucessão de deslizes. Impossível, outra voltar a ser tão feliz na finalização.
Vamos a factos.
Trinta segundos bastaram para sofrermos o 1.º golo. Pouco lestos a afastar a bola, peritimos três remates na mesma jogada com a bola a ultrapassar (ou não) a linha de golo.
Antes dos cinco minutos um atleta do Vidigal viu segundo amarelo e deixou-nos em vantagem numérica. Para potenciar o desequilíbrio, Leandro apostou no GR avançado e ... o impensável aconteceu. Uma precipitada tentativa de finalização, a jogar 5x3, levou a bola a um dos três jogadores de campo do nosso opositor e ... surgiu o primeiro de três golos de área a área.
O empate deixou marcas. Consentimos o terceiro golo, num remate cruzado que parecia inofensivo e oferecemos o quarto numa perda de bola que deixou o jogador adversário isolado. Tudo isto em menos de 20 minutos.
A perder voltámos a apostar no GR avançado. Criámos algumas situações em que faltou a emenda na cara do GR e, na sequência de um lance em que Ângelo podia ter reduzido, mesmo em cima da linha de golo, sofremos novo golo de costa a costa. E outro, da mesma forma, quando o cronómetro já estava a dar as últimas.
Resumindo. Vitória que não se pode contestar de quem apresentou mais e melhores argumentos mas, aqui e ali, bafejada por momentos de rara felicidade pois não é normal (nem em níveis de competição bem superiores) ser tão eficaz nos remates de looooonga distância.
CAMPEONATO DISTRITAL DA 1.ª DIVISÃO - Zona Norte |
ADR BARREIROS |
2 |
VIDIGALENSE |
6 |
2 – 0 (int.) |
Data |
14.Dezembro.2012 |
Pavilhão |
Pavilhão Gimnodesportivo Barreiros / Pavilhão Pousos |
Árbitros |
Carlos Francisco / Pedro Marques |
Titulares |
Marino; João, Filipe (cap.), Telmo e Duarte
|
|
Sup. Ut. |
Ângelo, Caldeira e Fábio |
|
N/ Ut. |
Emanuel e Ricardo (GR) e Lino |
|
Treinador |
Leandro Rosa |
|
Delegados |
Jorge Silva / Cláudio Serrano |
Tempo |
Res. |
Marcador |
05' 20' 31' 35' 43' 48' 55' 60' |
1 - 0 2 - 0 2 - 1 2 - 2 2 - 3 2 - 4 2 - 5 2 - 6 |
Duarte Duarte Vidigalense Vidigalense Vidigalense Vidigalense Vidigalense Vidigalense |
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